O cancro do ovário é considerado um dos mais mortais, principalmente pela dificuldade em ser diagnosticado na sua fase inicial.
Quantas mulheres sofrem de cancro do ovário?
O cancro do ovário é pouco frequente, mas é um dos tipos de cancro mais mortais. Representa cerca de 2,5% de todos os casos de cancro em mulheres, mas é responsável por cerca de 5% de todas as mortes por cancro em mulheres. Aproximadamente uma em cada 78 mulheres desenvolverá este tipo de cancro durante a sua vida.
Quais são os principais sintomas?
O cancro do ovário pode causar uma grande diversidade de sintomas, mas muitas vezes eles são vagos e podem ser confundidos com outras situações clínicas. Os sintomas mais comuns incluem dor ou desconforto na região pélvica, inchaço abdominal, perda de apetite, perda de peso, cansaço, necessidade frequente de urinar e alterações no ciclo menstrual.
Quando suspeitar?
Devido à diversidade dos sintomas, pode ser difícil suspeitar de cancro do ovário. No entanto, se uma mulher apresentar sintomas persistentes ou incomuns que afetam a região pélvica ou abdominal, é importante consultar um médico para avaliação. Também é importante notar se esses sintomas ocorrem com frequência ou se pioram com o tempo.
Quais são os exames para deteção do cancro?
O diagnóstico deste cancro pode ser difícil, especialmente em estádios iniciais. Os exames de imagem, como ecografia ou TAC, podem ajudar a detetar tumores ováricos, mas nem sempre são precisos na deteção dos tumores em estádios iniciais. Os exames não devem ser realizados por iniciativa da doente sem decisão médica.
O que fazer para evitar?
Infelizmente, não há como prevenir completamente o cancro do ovário. No entanto, existem algumas medidas que as mulheres podem tomar para reduzir o risco de desenvolver a doença. Estes incluem manter um peso saudável, realizar exercício físico regularmente, evitar o tabaco, limitar o consumo de álcool e ter consultas médicas com regularidade. A toma prolongada de contracetivo oral combinado (“pílula”) confere alguma proteção. Também é importante discutir com o médico quaisquer fatores de risco pessoais e familiares que possam aumentar o risco de desenvolver cancro do ovário.
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